quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ser sem aspas


Tirei as aspas e as correntes, sou a flecha no arco de Legolas
agora eu sou a praga, qe se propaga como ebola
neste mundo tao rapido para mentirosos coxos,
que aparentemente estao na moda, como a banalizaçao do roxo
sou a luz para o vampiro, o fogo diante o escorpiao
sou um segredo escondido em papiro, sou a injecçao
que paraliza pessoas como se fossem estatuas de pedra
aquele que ainda te faz roer unhas, de tanta espera
o estranho ser, que teve a ousadia de te rubricar o peito
a fenda no teu telhado, que transformou ditos em feitos
sem pressa penetro em ti, como esse ar que respiras
ja fui dor de cotovelo, hoje sou o rumor entre esqinas
sou o ruido do silencio, a sombra no teu chao
vesuvio na tua pompeia, quando a intençao é traiçao
sou um proverbio antigo, o teu remedio e perdiçao
causa de remorsos e consequentes passos pela habitaçao
sou quem filtrou o mar, que tu nao qiseste beber depois,
super heroi quarenta e um, na noite numero mil e dois,
agora sou selecçao, reservado ao direito de admissao
eterna ansidade pelo tambor, no rufo de apresentaçao
sou sapato demasiado apertado, para a irma da cinderella
cura para qualqer insonia, sou peter pan na tua janela
sou naif no sabor amargo, d'amor nao correspondido
gladiador que mesmo ferido, deixou o imperador vencido
robin dos bosques em buckingham, na invasao ao palacio
sou oriundo doutros tempos, filho doutro espaço
nicholas sparks, para quem ainda se perdura nos laços
sou o preço a pagar pelos sonhos, que levo debaixo do braço
sou a falta de paciencia, perante seres cubo de rubik
valorizaçao do que nao balalizo e isso agora faz de mim chik
porque cada um quer ser, aquilo que nao é realmente
pessoas'objecto ve-se muitas e em oferta permanente
porque cada um quer estar, onde o outro ja esteve
sem saber o resultado, que com isso o outro obteve
é a era do "copy paste", do "decide por mim que nao me aptece"
dos "ronaldos" e do "pensar?!... nao que envelhe"
entao "ser" isso obrigado, mas eu nao sou
se perguntarem por mim, diz que agora não estou
volto quando acabar de abraçar a Lua,
que se sente usada, num qualqer motel de estrada, nua .

(sem remetente)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Malabarismo


Olhei ao meu redor como se fosse um naufrago
sentei-me a descansar como se fosse um passaro,
enchi aquele copo como se fosse o unico
e assim me senti livre como se fosse verao
falei comigo mesmo como se fosse um sonho,
abracei-te naquele dia como se fosse o ultimo,
fechei forte os olhos como se fosse um rei,
e segui o meu caminho como se fosse um vagabundo

Olhei ao meu redor como se fosse um passaro,
sentei-me a descansar como se fosse verao
enchi aquele copo como se fosse um vagabundo
e assim me senti livre como se fosse um naufrago,
falei comigo mesmo como se fosse o unico,
abracei-te naquele dia como se fosse um rei,
fechei forte os olhos como se fosse um sonho
e segui o meu caminho como se fosse o ultimo.

Olhei ao meu redor como se fosse um vagabundo,
sentei-me a descansar como se fosse um sonho,
enchi aquele copo como se fosse um naufrago
e assim me senti livre como se fosse o unico,
falei comigo mesmo como se fosse um rei,
abracei-te naquele dia como se fosse verao,
fechei forte os olhos como se fosse o ultimo
e segui o meu caminho como se fosse um passaro.

Olhei ao meu redor como se fosse um rei,
sentei-me a descansar como se fosse um vagabundo,
enchi aquele copo como se fosse o ultimo,
e assim me senti livre como se fosse um sonho
falei comigo mesmo como se fosse um naufrago,
abracei-te naquele dia como se fosse o unico,
fechei forte os olhos como se fosse um passaro
e segui o meu caminho como se fosse verao.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


"A Mentira do vosso amor
Está na fonética da própria palavra que tu banalizas diariamente
Eu nunca amei com o vosso amor
Eu sempre deixei o bater do meu coração compensar os meus movimentos
Hoje chamam-me de sonhador
Porque eu trago comigo os sonhos para realizá-los antes que o Sol se aposente
Eu apenas quis o calor
Do teu abraço quando chegar vitória e nos deixar seguir em frente
Não é amor esse amor que me entregas-te timidamente
Não é amor esse sorriso que nasce hipocritamente
Não é amor esse amor que fazes selvaticamente
Em que amanhecer vos deixará mais diferentes e indiferentes
Meu amor vem da agonia dessa mulher que me venera
E vem da melodia da balada mais sincera
Meu amor vem desse Inverno que me trás a primavera
Meu amor vem desse amor que ainda me espera"

"eu sou filho da musica que fez nascer a poesia, da mesma poesia que te fez chorar e amar, com a mesma paixão que a minha escrita paria, aquele poeta que te fez voltar a sonhar, o brilho do sol inatingido, e se em vez de escolher tiver sido eu o escolhido ?! eu escrevi o inferno em versos de salvação, tornei real o paraíso para o dar à tua ilusão, eu carreguei a cruz débil e sem ajudar para te ensinar o amor mas preferiste ser judas, inventei mil estradas so para tu me sentires, não sabes o que eu sangrei para tu puderes sorrir, nunca quis a cama, quero metas inalcançaveis, a cama é efemere e eu eternizo as palavras, o coração bateu irreverente como na primeira vez, bombeou o mesmo sentimento como naquela primeira vez, eu sou a chama dos prodigiosos, se alguma vez procuraste sentimento, tinhas-lo na luz dos meus olhos!"

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Genuino


Sou o vento que respira cada fio de cabelo, sou a voz que fala nesse silencio, sou o perfume leve da leveza das nuvens, sou a luz que brilha quando o resto se apaga, sou a estrela atrás da lua, sou as pegadas que não vês na areia, sou o cheiro de cada pagina que guarda o meu intimo, sou o prazer momentâneo de quem vive de adrenalina, sou a calma despida de gente, sou o desejo mais controlado de quem não controla o que sente, sou a ponte para la, sou o bâton que a beija antes do outro, sou alma sem corpo, sou poeta sem caneca, sou o medo da perda, sou as lágrimas de quem nasce, sou invisível a quem não me sente, sou a cor da pele do incógnito mais distinto, sou o tempo que para e que faz único o momento, sou tudo aquilo que esta à volta do centro, sou tudo o que se abre quando as pálpebras se fecham, sou o nada que aparece à luz da existência humana, sou genuíno .

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Reflexao Parte VII : Baile de Fantasias

""Não consigo adormecer, só me apetece chorar

Só queria um pouco de paz, poder descansar

Fechar os olhos, pensar e ter motivos para sorrir

Encosto a cabeça na almofada sem conseguir dormir

Sinto-me só... sem conhecer a explicação

Interpretador nato no que toca à solidão

Sempre acreditei no que sou, nunca desisti

Trago orgulho por todas as vitórias que consegui

Escorrem lágrimas... eu não consigo evitar

Penso como seria se tudo pudesse mudar

Sinto-me tão frágil sem ti, podes crer

Mas as opçoes ingratas obrigam-me a renascer

Viajo na minha memória sem objectivo traçado

Admito que tenho medo do futuro não revelado

Procuro as palavras certas quando tudo está errado

Dou tudo por quem às vezes me deixa magoado

Do que serve um coração puro se este não for amado?

Do que serve uma cama se não for respeitado?

Escrevo páginas, vivo cada palavra intensamente

Se amar é sofrer, então sofro eternamente

Não desisti... só porque pareceu complicado

Fiqei mais forte por nada ser facilitado

No degrau da esperança plantei uma semente

Subi a escada com confiança, hoje tudo é diferente

Paixão incondicional pela vida que valorizo,

Sinceridade nas palavras de cada vibração que canalizo

Cada verso uma estrela, o céu a minha melodia

Perseguido pela sombra, ilumino cada dia

Se lutar é vencer porque não sinto a vitória?

Se o tempo tudo curasse, amor seria história

Vejo-me sem me sentir satisfeito

Protego-me desconfio e não aceito

Guardem o mapa... eu já nao conheço o tesouro

O caminho é mais longo, estou cansado de andar

Pergunto-me se realmente estou no lugar certo?

Pergunto-te se valeu a pena partires o vidro do teu proprio tecto ?

Tranquei as portas por onde gostava de sair

Se existe explicação porque demora tanto a vir?

Sei que não é justo e sem escolher tenho de aguentar

Vejo luzes que me transportam para outro lugar

Sinto cheiros de flores que não posso tocar

Tentei marcar pontos agora sei que nunca ia ganhar

Cada um escolhe o som do interprete qe quer dançar

Vejo reflexos de pessoas que nunca esqueci

Olhos são o espelho da alma, vazia sem ti

Tento esquecer quando gostava tanto lembrar

Continuo a correr quando só me queria sentar

O simples é tão belo, aprendi a apreciar

Olho para trás com a saudade de quem ainda podia la estar

Ardem feridas não curadas apesar de o tempo tentar

Resumo o que sinto a um sincero olhar

E quadro de terço ao peito não é uma pintura completa

A vitória nem sempre vem depois de cortar a meta""

Reflexao Parte VI : Coragem de CP

""Se nada é perfeito porque me julgas por o não ser?
E se eu já te dei tudo diz-me o que mais posso fazer?
Quantas vezes perdido e com vontade de não voltar ?!
As mesmas em que a tua voz me puxou e fez acreditar
Fortalecido e confundido com a leve banalidade
Os que me conhecem sabem bem o quanto prezo a verdade
Afinal so fui o último acto d'uma peça que nunca chegou a estrear
Porque no fundo pra isto eu nem nasci, eu tive qe morrer para criar
Vivo no limite da razão, a insanidade chama por mim
Não conheço o início, mas tenho contrato com o fim
Desvendo a vossa mente, sente sinto-a de forma nua
Sou mistura excessiva de silêncio e luz da lua
Psicologia desta vida e filosofia tatuada
Sou o enigma, sou a chave, sou a mágoa acumulada
Ja nao corro atrás de ninguém, mas fujo do que não sou
Odeio cada verso plano que a minha mente criou
Nunca serei o melhor, porque no fundo eu não existo
Eu não penso, nem respiro, nem tenho definiçao para isto
Sou os phones nos ouvidos da esperança desfocada
Na minha visão diminuta, amplamente explorada
E se as linhas escritas por ti justificam todo o mal
Então o mundo já acabou e lua nem é real""