terça-feira, 22 de dezembro de 2009


bom...o meu post "Viver ao contrario" gerou um nadinha de controversia, até porque houve quem o le-se e se tenha sentido ofendido. Aparentemente fiz passar uma mensagem machista...claro que fiz...sarcasmo é uma palavra que TAMBEM esta no dicionario. Pois bem, nao para me redimir, pois nao tenho porque o fazer, mas sim para dar uma outra face daquilo que tentei dizer com esse texto...vou criar outro . Este tera uma prespectiva diferente e ja que no outro parece que tinha as meninas em mira, agora vou mudar o "alvo" entao....( sim, eu gosto de agradar as massas !.. ) ...










ja agora fica aqui em jeito de nota prévia, Ricardo é um nome ficticio e nao é nenhum missil direccionado da minha parte para quem quer que seja, podia arranjar um nome bem mais "rimavel" que este :) mas ja que estou numa fase de "anti-aquilo-que-é-demasiado-facil" achei que este ficava bem...outra coisa queria dizer tambem que nao tenho nada contra quem frequenta discotecas....cada um sabe exactamente onde melhor gasta o seu tempo....ahahah ;)















Nova era, fenomeno da fauna discotequeira

etilico'festiva que de semana a semana se aglomera

parece que em cada sexta, nasce mais uma praga

onde bimbos e rameiras, jogam ao quem +se agarra

bebes para te divertires, acho que é o mais certo

é uma forma de te desinibires e deixar tudo em aberto

começas pelos bares, locais que estao no top da moda

mas a moda hoje é alcool, nariz branco e muita ..da

se tens uma tatuagem, é obrigatorio que a mostres

por isso sobe a manga, tira o casaco so para que ela note

aproxima-te lentamente e se ela passar a mao no decote

manda o teu sorriso 33, pois é o teu dia de sorte

e assim esta lançado o mote, agora é so esperar que morda

que seja + uma pseudo cinderella, ao lado do Jack Oca'abobora

va nao te sintas menos homem, por encheres a cara de base

esconde o que tens a esconder, o importante é qe arrases
usa t-shirt cabeada, elas gostam é de ver musculos

o que interessa é o corpo colossal e nao o cerebro minusculo

pede todos os numeros que conseguires, ao som daquela musica
encontrarás as inteligentes, que acharao a tua labia estupida

mas nao lhes ligues, alimenta esse super'ego e mantem a pronuncia

é uma questao de tempo até uma cederem à tua batuta

nao te importes se tem ar de ..ta ou uma defesa diminuta
interessa que cumpras o objecto e nao fujas da tua conduta

de patetico romeu, em busca duma julieta para aqele dia

sim porque tu amas de forma exemplar seja pita ou tia

i gotta feeling...hoje és o rei da noite, com esse polo lacoste

cheiras a Boss, colar de fora é so esperar que ela se encoste

se tiveres pressa convida para a pista

aquela artista que tens em vista para a conquista

a que te elogiou no Face a ti e ao teu Photoshop

ela nao parece arisca, mas nada pára o nosso Robocop

é um dilema, por desvendar, o que ta por debaixo daqele top

aproveita a chance, quando a ouvires a gritar, ' please dont stop

..the music' ,ta feito golpe perfeito, devias ganhar pontos por isso

apanhaste a mais caladinha, com ar de betinha, tas um Pró nisto

agora sabes o que fazer para lhe por o forno a ferver
é mesma lenga lenga de sempre

até que ela fique quente e esteja pronta a ceder

nao é preciso ser vidente para advinhar o desfeixo da historia

é assim de sexta em sexta até chegar os berros de gloria
cigarro no canto da boca, dominas a cede da freguesia

deixas qualqer uma louca, até a que dizia que nao queria
e o plano de sabado é o mesmo, na virtude daquele "vicio"


olha, estao-te a ligar é de um 91 nao sei quê... zero, tres, cinco

"Estou...Ola Ricardo, dormiste bem ? quero estar contigo ?"

reconheces que é a mesma voz que ontem te gemeu ao ouvido

nao te enterres em a tratar por um nome que nao é o dela

a ressaca deixa-te indeciso...sera Andreia, Rita ou Daniela ?

"Desculpa fofa hoje nao da, talvez amanha...va eu depois ligo!"

ela caiu na tanga e amanha de certo nao sai porque é Domingo

e entao gravas o numero "Disponivel_para_quando_eu_quiser"

ligas claro, mas numa tarde qualqer em que nao haja nada pra fazer

porque logo ha rebanho na pista e tu tens mestrado no curso de pastor

pronto para arrasar e o ego alimentar enquanto espalhas amor

tu danças o que puserem, samba, rumba ou house barato

as noites a fio, com tanto pio fizeram de ti um dançarino nato

mas ha algo que te atormenta, é o aperto da concorrencia

o aumento da existencia, de postais sem correspondencia

e assim todos se juntam, onde tudo e nada se engana

para se poderem gabar e ter algo de que falar o resto da semana

alianados a sabados, mas falta raia que sobressaia àquela peneira

desgraçados dos desapertados, nao sabem brilhar d'outra maneira

sao os desfiles de talho, onde desfilam predadores e presas

onde cada fundo de copo visto, leva consigo todo o pudor e delicadeza
e tras o sórdido em cada detalhe da filha de alguem qe levas a carro

as mais velhas disfarçam as rugas, as novas a tosse do cigarro

e é para este viver ao contrario, que todos os dias acorda o nosso Ricardo

pobre don juan que arrota o baton de qualqer idiota que lhe passa ao lado

domingo, 15 de novembro de 2009

A tela que ainda pinto


Ainda olho quando acordo, pela mesma janela

Ainda sinto de olhos fechados enquanto pinto esta tela

Ainda cheiro a policromia , entre pincéis e aguarelas

Ainda ouço quem me sussurra, as palavras mais belas

Ainda provo que há provas, que já tive o que não tenho

Ainda acredito que mantenho, pedaços de onde venho

Ainda me orgulho, de todas as folhas que risquei

Ainda sei as historias, de todas as personagens que criei

Ainda hoje me emociono, cada vez que penso nisso

Ainda me vês inventar sorrisos, para não deixar vestígios

Ainda me iludo demasiado, em truques de magia

Ainda faço malabarismo, para ser magico um dia

Ainda desprezo a batida e admiro a melodia

Ainda sou o reflexo da influencia, de quem me influencia

Ainda sinto a falta, de quem nunca esteve comigo

Ainda sei que sabes, que não deixo de estar contigo

Ainda temo a faca que toda a gente trás na meia

Ainda sinto saudade da diferença de sexta-feira

Ainda desenho sentimentos, nos sítios mais estranhos

Ainda sou ovelha branca, que não caminha em rebanhos

Ainda me movo por algo, que nem sequer existe

Ainda sonho criar alguém, como nunca antes viste

Ainda sou a vela, que acendes por esperança

Ainda estou na foto, que guardaste por lembrança

Ainda abraço o mesmo mar, ainda amo a mesma lua

Ainda conto segredos aos paralelos da minha rua

Ainda me afasto da futilidade, traição e mentira

Ainda sou especial como alguém disse que seria

Ainda falo comigo mesmo e gozo com os outros

Ainda olho para trás e na realidade vejo poucos

Ainda sinto ao meu lado, quem la sempre esteve

Ainda digo Obrigado, a quem por la se manteve

Ainda demoro a chegar, mas apareço entretanto

Ainda entre tantos, vou abrindo bocas de espanto

Ainda faço de cada nuvem, o meu melhor hotel

Ainda admiro e aplaudo, quem se mantém fiel

Ainda tenho milhões de palavras agarradas à pele

Ainda se recusam a sair até estarem no papel

Ainda não me seduz, o estilo pita de bordel

Ainda as vejo como crianças, de carrocel em carrocel

Ainda tenho um posto, composto por factos

Ainda não dispenso a flecha, encostada ao arco

Ainda escrevo demasiado, em vez de berrar que existo

Ainda tenho folhas que dizem que sou especialista nisto

Ainda me apresento por cá, com um novo manifesto

Ainda manifesto a vontade de me destacar do resto

Ainda não é arrogância, são composições genuínas

Ainda não é prepotência, são desabafos entre paginas

Ainda estou aqui, crava-me o indicador no peito

Ainda te faço entrar em transe perante o que sou feito
Ainda estou inalterado como o resto duma esfinge

Ainda sou ave rara, que a época de caça não extingue

Ainda guardo em mim, informação via satélite

Ainda invisível a muitos, como rotação de hélice

Ainda procuro alguém, no meio de tantas musas

Ainda desperto desejo, entre massas confusas

Ainda hoje não me deito, sobre meras desculpas

Ainda provoco reacções como toque de mil medusas

Ainda destruo defesas, com a ousadia do tétano

Ainda rasgo oceanos, com a mesma solidez de ébano

Ainda te faço falta ?! então abre-me e rouba-o

Ainda não és capaz ?! então tem cuidado e pousa-o

Ainda sem motivos para confetis, vivo com sede

Ainda me embebedo em sonhos de trapézio sem rede

Ainda dei tudo por nada, sobrou o inexistente

Ainda falo com a alma, entre beijos d'olhar diferente

Ainda continuo transparente, talvez em excesso

Ainda busco o sentimento que vire tudo do avesso

Ainda há voltas em perspectiva mas não muda o que peço

Ainda quero que esteja limpa a mão que lhe embale o berço

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Viver ao contrario







Sou cientista em busca de lábios, para intercambiar micróbios

com amor ou pelo simples sabor, da conquista de territórios

tenho um elenco e mil episódios para esta nova entrega

pois não serei conhecido por aquele que tal ocasião renega

a pega da tentação acaba sempre por me puxar mais forte

então já que não me das a alma, alinhemos os corpos para norte

tantas moralidades achas que no fim vão proteger-te ?

porque não aproveitas a sorte ? ela quer mesmo conhecer-te

se quiseres amar, amemos, se quiseres falar, falemos

dobramos a aposta e houver resposta, multipliquemos

somos bons a dar mais por menos, com este veneno obsceno

fazemos faisca e fumo, até ao fenómeno supremo

brindemos ao que temos, sinceramente acho que merecemos

sem rodeios sinto-me rodeado pelos teus desejos extremos

traz o vinho e fazemos disto uma cena de cinema

eu sou o herói e tu.......aquela que comigo contra'cena

saber o teu nome ? sejamos sinceros, disso ninguém precisa

por mim podes ser Cleópatra, Joana D'arc ou Monalisa

e é isto que me caracteriza, que te atrai e hipnotiza

porque não há mulher no mundo, que se contente com uma brisa

quando interioriza que é num tornado, que a vizinha desliza

e é essa ambição que me alimenta e me arranca a camisa

e este ego desafia a gravidade como se fosse astronauta

sou melodia afrodisiaca que hipnotiza ratas com a flauta

admite já não é um gato que tu queres no teu caminho

tens sede de pecar e este leão não sabe dormir sozinho

não te choques, ainda é cedo e eu ainda estou eléctrico

mais vibrante que o teu amigo, possuído pelo esotérico

pensa, há prostitutas elegantes, pitas principiantes

maridos insatisfeitos que procuram noites excitantes

há todo o tipo de gentes e ambientes, todos são amantes

depois da chave entrar na porta, tudo volta a ser como antes

há corpos que se acariciam, ainda achas que sabes quem tens ?

cada corpo é diferente e cada truque e mente também

somos donos de alguém, que é sempre a presa doutra fera

não esperes milagres, pois somos de barro e não de pedra

criados em prados verdes, para fazer o amor e não a guerra

bastou Adão virar costas e a humanidade conheceu a Eva

e não mudaram só os tempos mas também os escritos

kamasutra , sodoma e gomorra voltaram com mais mil estilos

e não nos inibamos, com a pronuncia dos desejos contidos

soltaremos gargalhadas juntos, com o roçar dos preservativos

neste novo mundo onde tudo é efemere e atractivo

somos mais dois entre tantos, a celebrar que estamos vivos

ainda achas que tenho pressa, nesta liberdade sem retorno ?

ouve a Alex Liberalli, a gritar na radio que o mundo é porno

que vais fazer ? tapar os olhos e fingir não ver ?

o meu corpo a virar forno para os teus contornos conhecer

não adianta esconder o querer, no meio tanta espera

esse teu sangue já se altera, mesmo sem ser primavera

tens um verniz novo e não dispensas a apresentação

queres fazer pandan, entre a minha pele e o teu bâton

é a agitação... de dois corpos em ebulição

que te deixa ofegante e louca a suplicar pelo que é bom

tenho velas e incenso, quando entrares fecha a porta

comprei dados especiais, que estão limados para a batota

tu passas a mão pelo cabelo, esse decote fumega

pediste o meu corpo por encomenda e eu estou pronto para a entrega

tiras-me a camisola e pronto, assumiste o comando

tiro-te a blusa e não escondo, o desejo de te ir tocando

soutien de mola à frente, gosto de trabalho poupado

revelas o quanto tas quente, enquanto o cinto é desapertado

calças fora esta na hora, de alcançar outro recorde

com espelhos kodak, eramos um outdoor do tom ford

a cama ferve e tu só pedes à imaginação para crescer

não te dou tempo para imaginares o que podia acontecer

cravas as unhas no lençol, enquanto a minha língua faz a ronda

hoje és planeta desconhecido e o meu a.k.a homem-sonda

vais na onda, invertes os papeis e viras loba

tivesses boca para mais agora, de certo uivavas a noite toda

salivas o que podes, hoje é noite de caça grossa

entras no modo 'samba no rio', professora de roça roça

esta mulher faz moça e eu só peço que ninguém nos ouça

ela não perde tempo a lavar pratos, ela desata a partir louça

e eu perco a sensatez e mergulho nesse teu rio

afinal perdeste a lucidez, desde que te rasguei o fio

olhas para trás com um sorriso de quem quer algo melhor

pedes que faça dos teus cabelos redias, com palmadas d'amor

de posição em posição vamos aumentando a prestação

sinto-me a correr a passos largos, destino: desidratação

esses olhos se reviram, esse é gemer que não baixa

e a cada hora que passa, somos mais puzzle que se encaixa

ate sentires todo o suor, a deixar escapar o control

entre apertos e gritos, ate ao orgasmico nascer do sol

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ser sem aspas


Tirei as aspas e as correntes, sou a flecha no arco de Legolas
agora eu sou a praga, qe se propaga como ebola
neste mundo tao rapido para mentirosos coxos,
que aparentemente estao na moda, como a banalizaçao do roxo
sou a luz para o vampiro, o fogo diante o escorpiao
sou um segredo escondido em papiro, sou a injecçao
que paraliza pessoas como se fossem estatuas de pedra
aquele que ainda te faz roer unhas, de tanta espera
o estranho ser, que teve a ousadia de te rubricar o peito
a fenda no teu telhado, que transformou ditos em feitos
sem pressa penetro em ti, como esse ar que respiras
ja fui dor de cotovelo, hoje sou o rumor entre esqinas
sou o ruido do silencio, a sombra no teu chao
vesuvio na tua pompeia, quando a intençao é traiçao
sou um proverbio antigo, o teu remedio e perdiçao
causa de remorsos e consequentes passos pela habitaçao
sou quem filtrou o mar, que tu nao qiseste beber depois,
super heroi quarenta e um, na noite numero mil e dois,
agora sou selecçao, reservado ao direito de admissao
eterna ansidade pelo tambor, no rufo de apresentaçao
sou sapato demasiado apertado, para a irma da cinderella
cura para qualqer insonia, sou peter pan na tua janela
sou naif no sabor amargo, d'amor nao correspondido
gladiador que mesmo ferido, deixou o imperador vencido
robin dos bosques em buckingham, na invasao ao palacio
sou oriundo doutros tempos, filho doutro espaço
nicholas sparks, para quem ainda se perdura nos laços
sou o preço a pagar pelos sonhos, que levo debaixo do braço
sou a falta de paciencia, perante seres cubo de rubik
valorizaçao do que nao balalizo e isso agora faz de mim chik
porque cada um quer ser, aquilo que nao é realmente
pessoas'objecto ve-se muitas e em oferta permanente
porque cada um quer estar, onde o outro ja esteve
sem saber o resultado, que com isso o outro obteve
é a era do "copy paste", do "decide por mim que nao me aptece"
dos "ronaldos" e do "pensar?!... nao que envelhe"
entao "ser" isso obrigado, mas eu nao sou
se perguntarem por mim, diz que agora não estou
volto quando acabar de abraçar a Lua,
que se sente usada, num qualqer motel de estrada, nua .

(sem remetente)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Malabarismo


Olhei ao meu redor como se fosse um naufrago
sentei-me a descansar como se fosse um passaro,
enchi aquele copo como se fosse o unico
e assim me senti livre como se fosse verao
falei comigo mesmo como se fosse um sonho,
abracei-te naquele dia como se fosse o ultimo,
fechei forte os olhos como se fosse um rei,
e segui o meu caminho como se fosse um vagabundo

Olhei ao meu redor como se fosse um passaro,
sentei-me a descansar como se fosse verao
enchi aquele copo como se fosse um vagabundo
e assim me senti livre como se fosse um naufrago,
falei comigo mesmo como se fosse o unico,
abracei-te naquele dia como se fosse um rei,
fechei forte os olhos como se fosse um sonho
e segui o meu caminho como se fosse o ultimo.

Olhei ao meu redor como se fosse um vagabundo,
sentei-me a descansar como se fosse um sonho,
enchi aquele copo como se fosse um naufrago
e assim me senti livre como se fosse o unico,
falei comigo mesmo como se fosse um rei,
abracei-te naquele dia como se fosse verao,
fechei forte os olhos como se fosse o ultimo
e segui o meu caminho como se fosse um passaro.

Olhei ao meu redor como se fosse um rei,
sentei-me a descansar como se fosse um vagabundo,
enchi aquele copo como se fosse o ultimo,
e assim me senti livre como se fosse um sonho
falei comigo mesmo como se fosse um naufrago,
abracei-te naquele dia como se fosse o unico,
fechei forte os olhos como se fosse um passaro
e segui o meu caminho como se fosse verao.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


"A Mentira do vosso amor
Está na fonética da própria palavra que tu banalizas diariamente
Eu nunca amei com o vosso amor
Eu sempre deixei o bater do meu coração compensar os meus movimentos
Hoje chamam-me de sonhador
Porque eu trago comigo os sonhos para realizá-los antes que o Sol se aposente
Eu apenas quis o calor
Do teu abraço quando chegar vitória e nos deixar seguir em frente
Não é amor esse amor que me entregas-te timidamente
Não é amor esse sorriso que nasce hipocritamente
Não é amor esse amor que fazes selvaticamente
Em que amanhecer vos deixará mais diferentes e indiferentes
Meu amor vem da agonia dessa mulher que me venera
E vem da melodia da balada mais sincera
Meu amor vem desse Inverno que me trás a primavera
Meu amor vem desse amor que ainda me espera"

"eu sou filho da musica que fez nascer a poesia, da mesma poesia que te fez chorar e amar, com a mesma paixão que a minha escrita paria, aquele poeta que te fez voltar a sonhar, o brilho do sol inatingido, e se em vez de escolher tiver sido eu o escolhido ?! eu escrevi o inferno em versos de salvação, tornei real o paraíso para o dar à tua ilusão, eu carreguei a cruz débil e sem ajudar para te ensinar o amor mas preferiste ser judas, inventei mil estradas so para tu me sentires, não sabes o que eu sangrei para tu puderes sorrir, nunca quis a cama, quero metas inalcançaveis, a cama é efemere e eu eternizo as palavras, o coração bateu irreverente como na primeira vez, bombeou o mesmo sentimento como naquela primeira vez, eu sou a chama dos prodigiosos, se alguma vez procuraste sentimento, tinhas-lo na luz dos meus olhos!"

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Genuino


Sou o vento que respira cada fio de cabelo, sou a voz que fala nesse silencio, sou o perfume leve da leveza das nuvens, sou a luz que brilha quando o resto se apaga, sou a estrela atrás da lua, sou as pegadas que não vês na areia, sou o cheiro de cada pagina que guarda o meu intimo, sou o prazer momentâneo de quem vive de adrenalina, sou a calma despida de gente, sou o desejo mais controlado de quem não controla o que sente, sou a ponte para la, sou o bâton que a beija antes do outro, sou alma sem corpo, sou poeta sem caneca, sou o medo da perda, sou as lágrimas de quem nasce, sou invisível a quem não me sente, sou a cor da pele do incógnito mais distinto, sou o tempo que para e que faz único o momento, sou tudo aquilo que esta à volta do centro, sou tudo o que se abre quando as pálpebras se fecham, sou o nada que aparece à luz da existência humana, sou genuíno .

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Reflexao Parte VII : Baile de Fantasias

""Não consigo adormecer, só me apetece chorar

Só queria um pouco de paz, poder descansar

Fechar os olhos, pensar e ter motivos para sorrir

Encosto a cabeça na almofada sem conseguir dormir

Sinto-me só... sem conhecer a explicação

Interpretador nato no que toca à solidão

Sempre acreditei no que sou, nunca desisti

Trago orgulho por todas as vitórias que consegui

Escorrem lágrimas... eu não consigo evitar

Penso como seria se tudo pudesse mudar

Sinto-me tão frágil sem ti, podes crer

Mas as opçoes ingratas obrigam-me a renascer

Viajo na minha memória sem objectivo traçado

Admito que tenho medo do futuro não revelado

Procuro as palavras certas quando tudo está errado

Dou tudo por quem às vezes me deixa magoado

Do que serve um coração puro se este não for amado?

Do que serve uma cama se não for respeitado?

Escrevo páginas, vivo cada palavra intensamente

Se amar é sofrer, então sofro eternamente

Não desisti... só porque pareceu complicado

Fiqei mais forte por nada ser facilitado

No degrau da esperança plantei uma semente

Subi a escada com confiança, hoje tudo é diferente

Paixão incondicional pela vida que valorizo,

Sinceridade nas palavras de cada vibração que canalizo

Cada verso uma estrela, o céu a minha melodia

Perseguido pela sombra, ilumino cada dia

Se lutar é vencer porque não sinto a vitória?

Se o tempo tudo curasse, amor seria história

Vejo-me sem me sentir satisfeito

Protego-me desconfio e não aceito

Guardem o mapa... eu já nao conheço o tesouro

O caminho é mais longo, estou cansado de andar

Pergunto-me se realmente estou no lugar certo?

Pergunto-te se valeu a pena partires o vidro do teu proprio tecto ?

Tranquei as portas por onde gostava de sair

Se existe explicação porque demora tanto a vir?

Sei que não é justo e sem escolher tenho de aguentar

Vejo luzes que me transportam para outro lugar

Sinto cheiros de flores que não posso tocar

Tentei marcar pontos agora sei que nunca ia ganhar

Cada um escolhe o som do interprete qe quer dançar

Vejo reflexos de pessoas que nunca esqueci

Olhos são o espelho da alma, vazia sem ti

Tento esquecer quando gostava tanto lembrar

Continuo a correr quando só me queria sentar

O simples é tão belo, aprendi a apreciar

Olho para trás com a saudade de quem ainda podia la estar

Ardem feridas não curadas apesar de o tempo tentar

Resumo o que sinto a um sincero olhar

E quadro de terço ao peito não é uma pintura completa

A vitória nem sempre vem depois de cortar a meta""

Reflexao Parte VI : Coragem de CP

""Se nada é perfeito porque me julgas por o não ser?
E se eu já te dei tudo diz-me o que mais posso fazer?
Quantas vezes perdido e com vontade de não voltar ?!
As mesmas em que a tua voz me puxou e fez acreditar
Fortalecido e confundido com a leve banalidade
Os que me conhecem sabem bem o quanto prezo a verdade
Afinal so fui o último acto d'uma peça que nunca chegou a estrear
Porque no fundo pra isto eu nem nasci, eu tive qe morrer para criar
Vivo no limite da razão, a insanidade chama por mim
Não conheço o início, mas tenho contrato com o fim
Desvendo a vossa mente, sente sinto-a de forma nua
Sou mistura excessiva de silêncio e luz da lua
Psicologia desta vida e filosofia tatuada
Sou o enigma, sou a chave, sou a mágoa acumulada
Ja nao corro atrás de ninguém, mas fujo do que não sou
Odeio cada verso plano que a minha mente criou
Nunca serei o melhor, porque no fundo eu não existo
Eu não penso, nem respiro, nem tenho definiçao para isto
Sou os phones nos ouvidos da esperança desfocada
Na minha visão diminuta, amplamente explorada
E se as linhas escritas por ti justificam todo o mal
Então o mundo já acabou e lua nem é real""

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vens ou Ficas ?

http://www.youtube.com/watch?v=ph6dC9v9qe0

Vens ou ficas ?
Esta cidade é so nossa.
E a noite pede-nos um corpo
Para continuar a viver.
Se vieres, vou esperar-te á estação.
Trarás contigo a razão
Quem te ouve e quem te vê.
O encontro será apenas um momento
No interior do pensamento
Onde tudo se resolve.
Os segredos são o centro de um incêndio
Que arde com o silêncio
Como outra noite qualquer.
Se me ouves, se recusas as palavras,
Transformamo-nos em nada,
Quase deixamos de ser.
E as horas que se despedem devagar
Que se afastam de ficar
Que se aproximam de morrer.
O que fomos passa por nós na avenida,
É um pedaço da nossa vida
Que ainda quer sobreviver.
Vens ou ficas?
Eu vou estar á tua espera
Por mais que a força não queira
Seremos dois a decidir.

domingo, 27 de setembro de 2009

Dia de eleições, fantástico !!! o país para todo, os mais velhos ligam os rádios para sintonizar freneticamente as estações de modo a ouvirem o estrondoso resultado das autarquicas'09 , porque rádios ?! Será uma tentativa desenfreada de abafar os anos que passaram e voltar nostalgicamente ao salazarismo puro e duro ? Ou será que não há mesmo mais nenhum jornalista capaz de conduzir Tao dramaticamente o cerne duma noticia como a boa Manuela o fazia ? Eles não acreditam......será que é porque os meios de comunicação, nomeadamente os telejornais abafaram o processo casa pia (no qual estariam incluídos políticos ) com reportagens na casa de ferias dos primos/avós dessa Maddie que teima em não aparecer ?! Ou será porque de repente a temerosa Gripe A cobriu como um edredon bem grosso o caso Freeport...ninguém sabe ao certo, pra mim acho que eles tem é saudades da boa e velha Manuela.... Bom os mais novos já adoptam outro método..aderem à tv, ora porque provavelmente no Salazarismo os poucos que já existiam eram demasiado novos para saber sintonizar com êxito um radio ( sim, porque um radio daqueles tinha muito que se lhe dissesse na altura), ora ou porque não acham que a Manuela fosse assim tão especial que merecesse toda e completa a exclusividade da sua atenção e fidelidade, ou ate mesmo por ser aproximadamente naquele horário em que habitualmente não desgrudam da televisão por culpa de semanas de noites viciantes que os prendem com correntes (uau) ao sofá, aquele tal horário em que por norma estão,e muito bem, sentados e apreciar os espetaculares programas televisivos com crianças a cantar enquanto os pais gritam vigorosamente com cartazes na mão o nome dos filhos e filhas de forma a projectar o coitados para debaixo de mais um holofote na esperança que seja aquela a luz que tire de vez a família da cepa torta..e ainda os outros concursos que têm as caras conhecidas do povo português a dançar freneticamente o twist como se não houvesse amanha, porque eles não fazem figuras tristes, não (!) eles são uns quantos deuses na terra cuje nós, como comuns mortais, devemos estar atentamente durante cerca duma hora a ver dançar .e pronto..Portugal parado, atento aos votos em que os partidos pequeninos lutam contra os dois grandes . Grandiosamente temos dois prováveis governos de luxo, a novidade que pretende implementar meio ano de nostalgia de outros tempos e por 11milhões de portugueses a sintonizar aqueles rádios difíceis d'outrora e do outro lado a continuidade que durante tantos anos que governo ( de maioria absoluta) a única coisa que me deu foi o conhecimento do nome de um centro comercial em Alcochete.

sábado, 26 de setembro de 2009

intro

Sem correntes ? Porque ? Porque é associada a ideia do corrente algo que prende e o objectivo de ter criado esta pagina é para me libertar. Agora vou voar nas palavras, sentir o toque de cada sentimento conquistado por aqui, vou dançar com letras, ir até onde nunca fui..vou até dentro de mim. Deixar as correntes cá fora e partir para o incerto e certo que ficarei surpreso porque ninguem, ou quase ninguem sabe quem realmente é, ou que realmente vale. Honestamente nao ando à procura do meu valor ( nao sera por ventura 94milhoes de euros, no entanto acerca disso ja estou mais ou menos esclarecido ) ando sim à procura de auto'conhecimento . Pretendo expor por aqui texto, videos, imagens e eventualmente outras tangas que ache que deva postar...bom quanto à linguagem...a linguagem vai ser esta que por aqui se ve...doutra forma o titulo disto seria "acorrentado" .
Nao queria estar muito a falar sobre mim, nao pelas "politiquisses de segurança na internet" mas porque o ser humano tem o dom de por "post it's" em tudo o que vê...portanto fica ao criterio de quem lê a minha cor de pele, de cabelo, de olhos, a minha altura, peso, condiçao social, religiao..etc... Pronto, eventualmente nao me aptece escrever mais por agora por isso para ja é tudo .